sexta-feira, 22 de abril de 2011

Cibercultura

Cibercultura e os povos do campo

A tecnologia e os meios de comunicação têm um papel de destaque nas transformações sociais. Nas sociedades urbanas, isso se mostra mais visível, já nas comunidades rurais são mais lentas. As ações e tecnologias na zona rural estão em processo de transformação, devido a fatores tecnológicos e socioeconômicos.
Com o avanço da tecnologia digital que hoje, está presente na vida da maioria das pessoas, a cibercultura ganha espaço e assim pode facilitar a educação em muitos lugares até mesmo os mais difícieis.
Ainda não se pode dizer que os povos do campo vivem o momento da cibercultura, mas tudo indica que com o avanço que deve continuar, em pouco tempo isso se tornará uma realidade para todos os povos, facilitando o aprendizado, a comunicação e a interação de modo geral.
Na realidade que vivemos e conhecimentos adquiridos, os povos do campo vivem em tempos de cibercultura, uns com mais e outros com menos, mas todos são beneficiados. Estamos todos envolvidos nas novas tecnologias e precisamos nos adaptar a elas.Dependendo das condições destes povos, dos valores, do seu envolvimento com a realidade, eles tem mais ou menos participação na cibercultura.
Acredito que na nossa realidade a maioria não vive esse momento de interação, prevalecendo os meios de comunicação de massa.
Mas de uma forma ou de outra a cibercultura está afetando essas comunidades rurais, a partir do momento que fazem uso dos recursos, resultados ou compartilhamentos de novas ideias veiculadas neste meio.
A cibercultura possibilita através do ciberespaço o acesso ao mesmo tempo de vários indivíduos interagindo, trocando informações através da tecnologia digital, possibilitando a autoria, a coletividade, a participação, a modificação, passando de expectador a autor e participante, possibilita aprender e ensinar ao mesmo tempo.
Acredito que haja dificuldade maior para os povos do campo em relação a cibercultura, talvez por falta de recursos e oportunidades que possibilitem essa interação.
Os benefícios para os povos do campo seriam inúmeros a serem listados. A cibercultura está chegando e afetando os povos do campo, ainda de uma maneira muita lenta, está se transformando e crescendo, mas para que isso aconteça de uma forma mais rápida e segura, nós professores nas escolas devemos preparar e orientar essas crianças, filhos dessas pessoas, para que entendam e compreendam que estas tecnologias digitais e essa cultura digital é muito importante para eles.
A cibercultura promove a facilidade e com os povos do campo não é diferente, basta, porém, que essas pessoas busquem a atualização e se adaptem a essa forma de comunicação e interação que facilita o dia-dia.
Segundo Pierre Lévy, o avanço tecnológico e o aperfeiçoamento do conhecimento informático possibilita a relação entre cibercultura e educação, baseada no acesso as ferramentas de informática utilizadas nos processos educativos.
O Licenciado em Educação do Campo, até por ter uma educação a distância, é forçado de certa forma, a interagir e aprender as técnicas da cibercultura, essa educação faz o aluno buscar o saber e assim desenvolver o que aprende da mesma maneira que ele aprende ele vai buscar meios para ensinar os métodos com que aprendeu.
O professor pode se beneficiar do uso da cibercultura por ter adquirido o conhecimento do uso dessas ferramentas para a prática educativa, desenvolvendo projetos e construindo conhecimentos. É uma pratica crescente a olhos vistos que os alunos se fascinam, mas deve ter presente um professor tutor, para compartilhar e opinar sobre os trabalhos.
O professor pode ser um canal, levando a esses cidadãos um caminho para chegar esses recursos. Os alunos podem levar a seu grupo familiar os conhecimentos construídos e um possível intercâmbio dessas informações entre as famílias.
Os alunos devem ter um professor tutor com discernimento entre as falsas informações.
O mais importante é formar cidadãos que desenvolvam o censo crítico para construir um conhecimento responsável e comprometido com seu povo.

domingo, 3 de abril de 2011

Comunicação e Educação

Comunicação e Educação
Os hábitos mudaram. Já faz algum tempo que não faço uso do correio para enviar uma carta para um parente distante. As pesquisas foram trocadas da enciclopédia para os sites. O texto foi digitado ao invés de manuscrito. Poderíamos listar muitos hábitos que foram mudados.
Nos últimos 30 anos, as novas ferramentas tecnológicas foram introduzidas no nosso dia-a-dia de forma muito rápida. Isso exige que toda a sociedade procure se interar e se qualificar para atender as necessidades.
O professor que é o mediador precisa se aproximar, sem medo de se arriscar, conhecer e aos poucos dentro do seu planejamento ter aulas mais dinâmicas e participativas e que podem ir além das paredes da sala de aula, das paredes da escola, que podem ir pelo mundo.
Os professores estão vulneráveis, precisam ser fortalecidos, ser mais esclarecido no uso de recursos, não apenas passar informações, deve ser mediador e se colocar ao lado do aluno.
Na era digital, informamos, configuramos, criamos, salvamos e partilhamos experiências com pessoas próximas ou não.
O uso de novas tecnologias é estímulo permanente para os alunos pesquisarem e construírem suas produções.
Como já foi dito anteriormente, as novas tecnologias estão inseridas em nosso dia-a-dia.

Pensamentos

"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre tem dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo."
Rubem Alves